"A vida cristã não é resultado da escolha do cristão, e sim sua resposta ao fato de que Deus o escolheu" (James M. Houston)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Reflexão: Atos 16.6- 10




A proclamação do evangelho é um trabalho divino, para o qual o Senhor nos convoca. A execução do mesmo decorre do novo nascimento, e da plena sujeição a sua vontade soberana. É isso que percebemos nas peregrinações de Paulo e seus amigos: “Paulo e seus companheiros viajaram pela região da Frígida e da Galácia...” (v. 6).

1. Na caminhada do evangelho a direção vem sempre de Deus (v. 6, 7). Contrariando a tendência humana (principalmente a dos “evangelistas” institucionais), a orientação do Senhor pode ser nos impedir de irmos a determinados lugares e fazermos certas coisas; mesmo que intenção seja “pregar” o evangelho: “... tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia” (v. 5).
1.1. Nossas intenções por “melhores” que sejam, podem estar desconexas com a vontade do Deus soberano.
1.2. Não temos maiores detalhes a respeito do como o Espírito os “impediu”, o fato é que eles entenderam a direção divina, e seguiram em outra direção. Isto expressa sensibilidade de Paulo e seus companheiros em fazer a vontade de Deus, e não satisfazer seus próprios desejos.

2. O Espírito não perguntou se Paulo e seus amigos queriam ou não pregar o evangelho naquelas cidades; simplesmente os “impediu de pregar” (v. 7). Deus não é governado por nossos anseios, nem muda sua vontade por nossa causa. Ele apenas nos molda para cumprirmos seus propósitos eternos.
2.1. Paulo e seus amigos não ficaram tristes, nem contrariados com o “impedimento imposto pelo Espírito”, mas, aceitaram a direção e seguiram a jornada pela fé.
2.2. Como discípulos, devemos seguir o modelo do Mestre (ver Mt 26.42).

3. Assim como os “impediu”, o Espírito também lhes deu clara direção para a sequência da caminhada na missão (v. 9, 10). A orientação divina pode ser sim ou não, dependendo do seu próprio querer.
3.1. Os meios que Deus usa para nos dirigir na sua vontade, são diversos: “... Paulo teve uma visa...” (v. 9). O mais importante é compreendermos o teor da mensagem e discernirmos com clareza o que a mesma está nos dizendo.
3.2. A melhor resposta ao chamado divino é sempre seguir na direção que ele nos dá: “Depois que Paulo teve essa visão, preparamo-nos imediatamente para partir para a Macedônia” (v.9).
3.3. Quando seguimos sob a direção do Senhor, os resultados sempre O glorificarão, por meio do alcance daqueles que ele escolheu para si.

Basta aos eleitos de Deus se submeterem à sua vontade. Não nos convém seguir qualquer outra direção. O senhor pode tanto nos “impedir” com nos impelir a cumprirmos seu querer. É neste caminho que devemos andar como Igreja do Senhor, ouvindo sua voz e obedecendo. O Espírito sempre nos guiará na vontade do Pai (ver Jo 16.13).

Sigamos sob a orientação do Soberano!

Riva

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