"A vida cristã não é resultado da escolha do cristão, e sim sua resposta ao fato de que Deus o escolheu" (James M. Houston)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

FRUTOS



“Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica” (Mt 7.24)


Na ótica do que Jesus ensina no Sermão do Monte, o grande diferencial entre “uma pessoa qualquer” e aquela que realmente adora a Deus e faz sua vontade, é o comprometimento com a prática da Palavra.
A fundamentação e as ações (práticas) decorrentes do ensino bíblico distinguem os verdadeiros dos falsos profetas. Os últimos se apresentam de forma religiosamente “impecável”: “profetizam, expelem demônios e fazem milagres” (Mt 7.22). Tais atitudes facilmente são acatadas e celebradas pelo povo, mas Jesus não se impressiona com as mesmas, e as caracteriza como “praticas iníquas”. Para ele, o que vale é aquele que “faz a vontade do Pai” (Mt 7.21), esse, “entrará no reino dos céus”. 
Portanto, o grande sinal é “ouvir e praticar a palavra”. Neste sentido, “ouvir” é muito mais do que apenas ter acesso (contato) com a palavra. É recebê-la no coração.
Se a pratica bíblica é a grande característica daqueles que agradam a Deus, devemos ter clareza a respeito dos mesmos. Quem são estes que podem “ouvir e praticar” a Palavra? Ao compreendermos a doutrina bíblica da eleição dos santos, entende-se também que esta é uma graça outorgada aos eleitos de Deus. Estes, iluminados pelo Espírito Santo, podem ouvir e entender aquilo que o Senhor lhes ensina por meio da Bíblia. 
Tendo isso em mente, não estranharíamos os frutos danosos, gerados pelos falsos profetas cada vez mais presentes nas tribunas e mídias das instituições religiosas. Na verdade, o que eles praticam, apenas comprova o que Jesus sentenciou: “Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas?” (Mt 7.16). 
Tomando a Palavra de Deus como base, estejamos atentos a tudo o que é falado e realizado em nome da fé. Assim, identificaremos os frutos de cada um.


Riva

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