Por todos os cantos
manifestam-se os flagelos da desgraça imputada pela drogadição. Suas setas são
capazes de atingir qualquer um que se deixe influenciar pelas muitas
estratégias de atração. Fatores que abrem portas para a dependência, e
consequentes tragédias como: ruptura dos vínculos familiares, fragmentação da
personalidade social dos dependentes; além de vários outros males
corelacionados com a dependência. Em muitos casos, o fim é trágico e sem
retorno. A morte.
Diante do quadro
apresentado diariamente, faz-se necessário um enfrentamento capaz de encarar o
problema de maneira intersetorial; a final, a dependência química gera
transtornos não apenas na pessoa dos dependentes, mas também, na sociedade.
Trata-se de uma questão que envolve áreas como, saúde, segurança pública,
assistência social e educação. Sendo assim, as ações devem estar interligadas
para que os resultados sejam satisfatórios.
Ao longo dos anos as
Comunidades Terapêuticas tem estado diretamente envolvidas no acolhimento e
reabilitação dos dependentes. O trabalho desenvolvido pelas mesmas, é de
fundamental importância, e não deve ser tratado com demérito por nenhum dos
setores acima citados. É bem verdade que muitas destas CTs, necessitam de adequações
as normas estabelecidas pela ANVISA, mas isso só será possível se houver apoio
por parte dos órgãos competentes. Em muitos casos as CTs não encontram o devido
apoio e reconhecimento pelo relevante trabalho que desempenham.
A verdade é que o
enfrentamento à dependência química perpassa o mero debate sobre o tema. A questão
exige um esforço coletivo e inteligência estratégica associada a praticas
intersetoriais. Requer o envolvimento do poder publico, privado e de toda a
sociedade, visto que o desafio cresce a cada dia. Cada setor deve dar a sua
parcela de contribuição na repreensão do trafico, prevenção e tratamento
(reabilitação) dos dependentes.
Esperamos que os
avanços sejam concretos, e a sociedade sai vencedora na luta contra as drogas.
Assim, teremos famílias mais felizes.
Riva
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